Esse site não é compatível com Internet Explorer 7.0
Recomendamos o uso do Mozilla Firefox

Notícias

Mudança no Estatuto

09 Jun 2008 22:29

Mudanças descritas em:

alteracao

Comments: 0

Desocupação do BLOCO C

27 Aug 2007 22:23

Desocupação do BLOCO C

À Comunidade do Campus

No último domingo, dia 26/07 às 17h, o Bloco C de salas de aula foi desocupado pelos moradores do Alojamento, que lá permaneceram por 166 dias.

Muitas águas rolaram daquele março (14) do início da ocupação, e modificaram as políticas de Permanência Estudantil da Universidade de São Paulo, que hoje são discutidas com mais seriedade em comissões locais e gerais da USP.

Pela primeira vez, após quatro anos desta luta por Moradia Estudantil se fala e planeja a construção de Alojamentos em São Carlos. A princípio, será construído um bloco com 68 vagas, com entrega da obra prevista para o início de 2009. O restante da demanda (num total de 186 vagas) será encaminhado através da recém criada Comissão de Gestão da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil para o orçamento de 2009.

Uma comissão formada por moradores do Aloja, Coordenadoria do Espaço físico da USP (COESF) e Conselho de Campus foi formada para determinar a localização e o projeto arquitetônico do novo prédio. A reivindicação do Aloja é que essas 68 vagas sejam construídas no Campus I, já que a infra-estrutura tanto do Campus II quanto do seu entorno urbano são inapropriadas para abrigar moradias nos próximos anos.

Outras conquistas que se originaram do movimento foram a determinação de uma área para expansão da moradia no plano diretor do Campus II e a liberação de verbas para a reforma dos alojamentos atuais da USP São Carlos.

Foi com base nessas conquistas e principalmente na abertura do diálogo entre estudantes e executivas da Universidade, consagradas em reunião no último dia 23, quinta-feira, com a presença do vice-reitor, que se decidiu pela desocupação do Bloco didático C da EESC.

Vale ressaltar que durante toda a ocupação não houve qualquer tipo de dano ao patrimônio, e que todo processo de limpeza e organização das salas foi realizado pelos moradores do Aloja.

Terminamos esta ocupação na esperança de que outra não seja mais necessária, ressaltando, porém que as mobilizações e discussões continuam, para acompanhamento das pautas acordadas e debates acerca da questão da Permanência Estudantil.

Aloja

"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo; de fato, é só isso que o tem mudado"

Margaret Mead

Comments: 0

Estudo sobre remanejamento de aulas ministradas no BLOCO

22 Aug 2007 19:13

Estudo sobre remanejamento de aulas ministradas no BLOCO C

Planilha

Comentário Planilha

versão em pdf:

http://www.zshare.net/download/32487676a38e8a/

Lembrando que pode haver ainda algum conflito de horários devido a discrepâncias em horários fornecidos pelo Júpiter e pelas outras fontes.

Caso alguém descubra algum erro na planilha por favor deixem um comentário para que a correção possa ser efetuada o mais rápido possível.

Comments: 0

Paralisação da Washington Luis (20/06)

22 Jul 2007 04:48

Paralisação da Washington Luis (Flash Mob) => 20/06

Comments: 0

POLÍTICA É PARA ESTUDANTE, SIM

08 Jul 2007 18:01

POLÍTICA É PARA ESTUDANTE, SIM

Plínio Antônio Britto Gentil
Procurador de Justiça - Doutor em Direito das Relações Sociais - Professor do curso de Direito do IMESB

Depois de uma longa negociação, os estudantes da USP, em S. Paulo, deixaram a reitoria da universidade, que tinham ocupado há quase dois meses. O Jornal da Globo deu a notícia, no dia 22 de junho, e logo tascou no ar alguém intitulado cientista político, para dizer que estudante bom é o que só estuda e que política não é coisa para se fazer na universidade. Disse, com outras palavras, que bom mesmo é estar tudo calmo, em paz, mesmo que essa paz seja como aquela encontrada nos cemitérios, que é compulsória.

É de pasmar. Em pleno regime democrático, o Brasil que se alimenta da TV é obrigado a engolir preciosidades como essa, que deviam ter sido enterradas junto com o regime militar, finado há mais de vinte anos. Utilizando o mesmo argumento, o ministro da Educação do governo Geisel disse a estudantes que preparavam uma passeata que ficassem em casa. Rolava o ano de 1977 ou 1978. Por esses tempos foi que o coronel Erasmo Dias, secretário da Segurança de S. Paulo, comandou uma covarde invasão da polícia militar à PUC, com saldo de uma imensa depredação e vários estudantes feridos, alguns com queimaduras graves. Do perigoso material subversivo que a tropa foi lá procurar, encontrou livros de ciências sociais e faixas pedindo anistia e uma assembléia constituinte.

A democracia veio, em parte pelas mãos do próprio governo, que acabou com os poderes ditatoriais do presidente e mais tarde aprovou a Lei da Anistia. Depois veio a Constituinte. Mas para a mentalidade oficial, a dos que dominam, que se expressa através da Globo, política não é coisa para estudante; crise estudantil, se for brava, é caso de polícia.

Isso não é assim por acaso. Com a redemocratização do país, instalaram-se governos civis e, de Collor para diante – exceção feita ao período de Itamar Franco – passou a vingar, na economia e na política, o sistema chamado de neoliberal. Em nome dele foi reformada a Constituição e dela excluídos certos direitos sociais duramente obtidos e implantados em 1988. As “vantagens” dessas reformas, apregoadas pela mídia comprometida com o poder, não passam do resultado de pressões do grande capital financeiro que investe no Brasil, ou que financia a compra de nossos produtos, em geral matéria-prima, e que vê nos direitos trabalhistas, na previdência social e nas formalidades do nosso direito processual obstáculos para os seus ganhos.

Resumindo a ópera, nossa democracia é apenas formal, já que o grosso da população vota mas não manda nada. Nosso sistema econômico é muito conveniente para quem tem capital para investir a custos baixos, pagando salários de fome, e de preferência não tendo compromissos com a melhoria da vida do povo. É invejável para os bancos, que há muito tempo não lucravam tanto. É fantástico para os políticos profissionais, que, em regra, representam os interesses de quem tem dinheiro

Claro, portanto, dentro dessa lógica, que estudante é feito para estudar e política é coisa para políticos. Quanto mais chucra, dócil e passiva for a população, feita na maioria de assalariados, mais tranqüila será a vida do capitalista e dos que o representam no aparato do Estado. E onde, por definição, se forma - ou deveria se formar - uma camada de gente pensante? Na universidade. Ora, então é preciso convencer os universitários de que eles não têm nada a ganhar se metendo onde não são chamados.

Alguns dirão que os estudantes da USP – e seus colegas de outras instituições públicas – são privilegiados justamente porque estão lá e que, por isso, não são porta-vozes da massa assalariada. São privilegiados sim. Pela mesma lógica da desigualdade de oportunidades entre os que têm e os que não têm, os alunos dos cursos superiores públicos e gratuitos são, em boa parte, aqueles cujos pais desembolsaram rios de dinheiro para lhes pagar o ensino médio e o cursinho. Mas é aí que está o valor das suas manifestações. Porque são pessoas de famílias que, no mínimo, se dão bem no sistema e que poderiam ficar caladas pois, de um jeito ou de outro, acabarão se virando na vida: escaparam do destino de miséria e desilusão de quem vive na pobreza. E também porque falam menos por si e muito mais em nome dos desfavorecidos abaixo deles. São estes, na verdade, que sofrem mais duramente os efeitos de um sistema educacional centrado na escola-empresa, regida pela competição mais despudorada e que faz do ensino o equivalente a uma lata de conservas numa prateleira, cujo valor é determinado pelas leis do mercado.

Numa nova versão do “crescei e multiplicai-vos”, que dispensa investimentos estatais, esse modelo educacional foi alavancado no Brasil pela mesma onda que impôs reformas na previdência e que ameaça direitos trabalhistas E que fala em parcerias do Estado com empresas privadas, como se isso fosse um achado e não uma forma disfarçada de cada vez mais comprometer o poder público com interesses particulares, em benefício dos últimos.

Para quem não se lembra, o movimento dos universitários que, com erros e acertos, culminou com a ocupação da reitoria da USP, desabrochou justamente por conta de mal explicados – para dizer o menos – decretos do governo estadual que representam uma aproximação das universidades públicas ao modelo das particulares, subservientes às leis do mercado.

Pois bem. Os estudantes mudos e distantes da política que a mentalidade oficial sugere, pela voz da Globo, são aqueles acomodados que permanecem no conforto que sua posição lhes proporciona; são os que, trinta anos atrás, não se solidarizaram com os colegas da PUC espancados e queimados porque pediam anistia e constituinte; são os que não percebem que é impossível estar vivo e não fazer política e que a omissão é, sim, uma atitude política, mas conveniente apenas para quem tem o poder nas mãos; são os que fingem não notar as enormes injustiças de um sistema que incentiva o “ter” mas não permite que todos “tenham”; são aqueles que perderam a capacidade de se indignar com os desmandos dos poderosos que usam o Estado para dar tudo aos amigos e “a lei” para os outros. Não são estudantes, são mortos. Seus corpos descansam do que nunca fizeram e gozam a doce paz dos cemitérios.

Comments: 0

Relato da Congregação da EESC (6/7)

08 Jul 2007 17:56

Relato do RD (Harry), da última reunião da Congregação da EESA (6/7)

Ao começar a reunião foram dados os informes da mesa, alguns menos importantes e
esse, que foi um manifesto entregue à diretoria feito pelo SET:

"Senhora Diretora, o Conselho do SET, em reunião realizada no dia 22.06.2007,
decidiu encaminhar à digna consideração de V. Sa. o seguinte manifesto para
sua apreciação e manifestação: É com preocupação e pesar que estamos assistindo
a atos que mostram a desagregação da autoridade dos dirigentes desta Universidade.
Somente na nossa unidade de São Carlos pode-se citar a ocupação do Bloco C,
fechamento arbitrário dos portões do Campus 1 em duas oportunidades e até mesmo
a invasão do E1. Além disso, alguns docentes e funcionários que continuaram a
desenvolver normalmente as suas atividades foram desrespeitados verbalmente e
até mesmo fisicamente. Todos esses atos são frontalmente contrários ao espírito
universitário e devem ser imediatamente combatidos com o maior rigor, sob pena
de sermos considerados omissos e irresponsáveis. Certos de que a impunidade
é a maior causa desses problemas que têm se repetido com frequencia cada vez
maior, o Conselho do Departamento de Engenharia de Estruturas vem solicitar a
essa diretoria a identificação e punição exemplar de todos os membros desta
comunidade que lideraram, participaram ou mesmo incentivaram tais atos.
Atenciosamente, Carlito Calil Junior, chefe do SET."

Então começaram os informes dos professores. Alguns informes são de questões
administrativas que não citarei aqui, porém posso falar para quem me procurar.
Mas esses foram os informes que merecem atenção:

O professor Laier comentou a favor da carta acima, e pediu a punição dos alunos,
e em resposta a isso a Diretora Maria do Carmo disse que ela já fez uma portaria
em que alguns membros da congregação vão fazer uma comissão para analisar os
culpados, juntando informações, como gravações de video, depoimentos…

O professor Foreste também apoiou a carta, com aquelas velhas frases "Faz 41 anos
que eu estou aqui, e nunca vi tamanha bagunça" e "esses grupos de estudantes se
parecem com grupos terroristas", e a cada frase desse tipo a diretora sorria e concordava
com a cabeça

O prof. Marcio(assessor) disse que a ocupação do E1 não o danificou em nada, e disse
que a carta que eles assinaram falava apenas da não punição da invasão do E1, frisando
várias vezes esse ponto. Ou seja, ele quis dizer aos outros professores que os alunos
podem ser punidos por outros motivos. Mas vejam que a carta assinada não diz isso.

O prof. Altafim comentou sobre uma turma da elétrica em que metade da sala teve aula
e a outra metade não. Isso fez com que a metade em greve fosse reprovada. Então
a diretora e o presidente da CG disseram que nesses casos não se pode fazer nada, de
acordo com as resoluções. Ou seja, esse pessoal vai levar pau mesmo.

O prof. Laier voltou a falar e falou sobre "onde vai parar a educação no Brasil?", citando
a reportagem da Veja sobre o COC, em que o material didático ensina coisas erradas
para as crianças "leia esse trecho: a luta de classes existe desde os primórdios, quando
começou o acúmulo de capital .. isso é um absurdo!.. como que eles escrevem isso??..
todo mundo que conhece história sabe que não foi assim!". Depois ainda comentou que
os alunos aqui não estão sendo exemplares, pois não estão sendo massa de manobra(!).
Então ele citou o exemplo… "Veja os alunos da Civil e da Mecânica, eles que são
espertos, não se deixaram levar e fizeram uma reunião só deles e decidiram muito bem!"

O prof. Carlos Martins citou um manifesto feito pela Arquitetura mas não o mostrou na
reunião, dizendo que ele era muito longo. Quem tiver acesso a esse documento por favor
mande para o grupo.

Depois veio a pauta em si. Tiveram algumas decisões administrativas novamente e uma
votação para a Comissão Permanente de Assuntos Administrativos(CPAA) e para a
Comissão Permanente de Assuntos Acadêmicos (CPAE). Eu entrei na CPAA e o Smiley,
que é o outro RD, entrou para a CPAE.

Comments: 1

Ato Nacional em Araraquara

26 Jun 2007 20:52

Ato Nacional em Araraquara

Na quinta-feira(28/06) será realizado um ato nacional em Araraquara.

Inscrições com a Sandra na Secretaria do CAASO.

Concentração no CAASO às 9:00 horas.

Comments: 2

Ocupações em quatro unidades da Unesp; Ufes é liberada

26 Jun 2007 03:25

Estudantes de quatro unidades da Unesp (Universidade Estadual Paulista) decidiram manter as ocupações nos prédios. Os alunos da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) decidiram deixar o prédio da reitoria na manhã desta segunda-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da Unesp, as ocupações dos alunos -feitas após a invasão ao prédio da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), que persistiu durante 51 dias- persistem em Ourinhos (370 km a oeste de São Paulo), Franca (400 km a norte), Rio Claro (175 km de São Paulo) e o Instituto de Artes, localizado no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

Deu na Folha OnLine [ http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u307155.shtml ]

Comments: 0

Sartre e a Tropa de Choque: o Silêncio dos Inocentes

24 Jun 2007 17:12

Texto sobre a invasão da tropa de choque na Unesp Araraquara e a realidade política da Unesp.

Comments: 1

Vitórias da Ocupação

24 Jun 2007 03:46

TERMO DE COMPROMISSO ENTRE A REITORIA E O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA USP

1. Sobre as não punições

1.1 Os atos praticados ligados ao exercício de greve, de protestos, ainda que envolvidos em ato em si de ocupação, não deverão levar a punição a estudantes, funcionários e professores, na medida em que forem caracterizados como atos de manifestação própria e natural do movimento sindical e estudantil. A apuração de fatos decorrentes da ocupação e do exercício do direito de greve deverá ser precedida nos termos da aferição administrativa, normal e obrigatória, dos danos, prejuízos, abusos e excessos sofridos pela Universidade. Constatados excessos, abusos e prejuízos, os responsáveis, se identificados responderão de acordo com as respectivas participações, assegurado o direito do contraditório e da ampla defesa. A condução da sindicância caberá à Comissão definida pela Reitoria.

1.2 O caso do estudante Davi Felipe Ferreira Linhares não será tratado de modo específico, mas sim dentro do enunciado no item 1.1.

2. Sobre o V Congresso da USP, de pauta única: o novo estatuto

2.1 Construção do V Congresso da Usp, cuja pauta única será o novo estatuto da Universidade a ser construído em diálogo com as três categorias. Ele será organizado por uma comissão paritária, composta por professores, funcionários e estudantes. Este Congresso, que contará, a partir da vigência deste Termo de Compromisso, com o apoio logístico da Reitoria da USP, na medida das suas possibilidades, será aberto a toda comunidade universitária, com voto proporcional e paritário, e deliberará sobre diretrizes para o novo estatuto.
2.2 A programação do V Congresso da USP será integrado ao calendário oficial da Universidade em 2008, pressuposta a análise dos órgãos competentes da Universidade.
2.3 As diretrizes e sugestões produzidas pelo V Congresso da USP serão encaminhadas à Reitoria, que procederá ao encaminhamento regimental previsto.

3 Sobre audiência pública acerca do INCLUSP

3.1 Realização de uma audiência pública para discutir o INCLUSP ainda no segundo semestre deste ano, na qual estejam presentes: Coordenador do INCLUSP, Coordenador do Fuvest, a pró-reitoria de graduação, representante de movimentos sociais e cursinhos populares.

4 Pontos anteriormente propostos pela reitoria
4.1 Assistência e moradia estudantil

4.1.1 Construção de novas moradias
- Edifício para abrigar 198 vagas no Campus Butantã
- Edifício para abrigar 68 vagas no Campus de Ribeirão Preto
- Edifício para abrigar 68 vagas no Campus de São Carlos
Os projetos das referidas obras serão realizados em 2007 e o processo licitatório e a execução, em 2008.

4.1.2 Reforma de moradias – Já estão autorizados cerca de R$ 500.000,00.

Os demais itens relacionados ao tema serão tratados pela Comissão de Gestão de Política de Permanência e Formação Estudantil, cuja composição e finalidades foram publicadas no Diário Oficial de abril/maio de 2007. Fica garantida a inclusão de um representante dos estudantes moradores do Campus Butantã (AMORCRUSP) e um aluno representante dos moradores dos campi do interior.

4.1.3 Oferecer café da manhã e almoço aos domingos no Restaurante Central, no campus Butantã. O prazo para execução dessa proposta será de seis a nove meses, considerando a necessidade de contratação de pessoal especializado.

4.1.4 No que se refere ao transporte nos fins-de-semana, no campus Butantã, haverá reestruturação do serviço prestado pelo ônibus circular da Prefeitura do Campus, que funcionará aos sábados e domingos, das 9h às 17h. A Prefeitura providenciará uma grade de horários, que será afixada nas paradas de ônibus. A extensão desse serviço após as 17h, ou outro mecanismo alternativo para atender o trajeto Portaria I – Crusp, será objeto de estudo, de início imediato. As alterações propostas acerca do trajeto do mecanismo alternativo de transporte serão encaminhadas para a comissão de acompanhamento pós-ocupação, tratada no item 4.4.

4.2 Reforma e infra-estrutura da FFLCH e da FOFITO

4.2.1 FFLCH – Participar de reunião a ser realizada, dentro de um prazo de até 60 dias, a partir da vigência deste Termo de Compromisso, para em conjunto com: a Direção da Unidade, um representante discente de cada Curso e um representante dos funcionários técnico-administrativos na Congregação da referida Unidade, apreciar as propostas da Faculdade quanto à necessidade de construção de novos edifícios, com ênfase na superlotação das salas de aula e tendo em vista o plano Diretor.

4.2.2 FOFITO – A Reitoria acompanhará, por meio da Diretoria da Faculdade de Medicina de São Paulo, o andamento do processo relativo à construção de prédio didático para o Departamento. Outrossim, a Diretoria dessa Faculdade concordou com a participação de representante dos estudantes do Departamento no acompanhamento do mesmo processo.

4.3 Contratação de docentes

A divulgação, com base na avaliação da Comissão de Claros Docentes, do número de professores a serem contratados pela USP, em 2007, será realizada num prazo de até 120 dias, para as Unidades que já encaminharam seus planos de metas com a definição de prioridades. As contratações autorizadas pela Comissão de Claros Docentes serão efetuadas pelas Unidades/Órgãos da Universidade.

4.4 Reuniões de acompanhamento

A Reitoria propõe a realização de três reuniões com a Comissão de Negociação, ao longo do próximo semestre, para acompanhamento dos compromissos ora assumidos.

A Reitoria propõe, neste sentido, constituir comissão com 16 membros (sendo oito professores e oito estudantes e/ou funcionários) com a finalidade de analisar e apresentar propostas sobre os demais itens da pauta de reivindicações apresentadas pelos estudantes. Tal comissão terá o prazo de 90 dias para apresentar o relatório final à Reitoria, que se comprometeu a das à atenção especial à implementação das ações propostas e aprovadas pelos colegiados da Universidade.

4.5 Sobre a alteração no regime de matrícula

Quanto ao processo de cancelamento de matrículas, a Reitoria propõe-se a retirá-lo do Conselho Universitário, retornando-o ao Conselho de Graduação (CoG) para análise.

5 Este termo só produzirá efeito se a Reitoria for desocupada até as 16h00 do dia 22 de junho de 2.007, sendo cancelado imediatamente em caso contrário.

São Paulo, 21 de junho de 2.007.

Assinam pela Reitoria da USP

Assinam pelo movimento de ocupação.

Comments: 0

Professor diz que estudantes da USP tiveram vitória

24 Jun 2007 03:44

Professor diz que estudantes da USP tiveram vitória

Ter conseguido levar ao debate público a discussão de temas como o acesso à universidade, a autonomia universitária e a democracia interna da universidade brasileira essa foi a maior vitória do movimento que promoveu a ocupação das dependências da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) por 50 dias.

A avaliação é do professor titular de História Contemporânea da instituição, Osvaldo Luis Angel Coggiola, para quem "muito mais do que do que obter uma vitória concreta, como conseguir o café da manhã aos domingos, que também é importante, está imposta a questão do acesso à universidade, a questão da democracia interna da universidade e a questão da autonomia da universidade". Essas três questões básicas, acrescentou, "foram postas em debate público graças a esse movimento".

Na reitoria, minutos antes da desocupação no final da noite de ontem (22), o professor no entanto considerou que a vitória obtida pelo movimento não é suficiente e que novas mobilizações em defesa da democracia dentro da universidade serão necessárias. Para ele, grande parte dos problemas hoje enfrentados dentro da USP, que motivaram o movimento de ocupação, e nas outras universidades paulistas, foi suscitada pela ausência de democracia ou pelo nível restringido de democracia.

Segundo Coggiola, isso existe tanto na USP quanto na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Se essas autoridades fossem eleitas democraticamente, não teriam adotado perante os decretos do governador José Serra a atitude passiva e de aceitação que adotaram. Este foi o estopim do movimento", disse, em referência aos atos publicados no início do ano pelo governo paulista e que, para estudantes e funcionários do movimento de ocupação, prejudicariam a autonomia universitária. A eleição direta para reitor foi uma das bandeiras levantadas pelos estudantes logo após a desocupação do prédio.

O professor, que classificou o movimento estudantil como "ousado" e com resultados "extraordinários", disse que essa foi a maior crise interna da USP nos últimos 25 anos: "E eu espero que esta situação ajude e que seja discutida a importância da universidade pública para o Brasil, não somente no nível das instâncias no estado, mas em toda a sociedade. Essa é a questão que tem de ser discutida. Sem universidade pública, nenhum país vai para lugar nenhum".

A opinião de Coggiola é compartilhada por alunos que participaram diretamente do movimento, como Júlio, que pediu para ser identificado apenas pelo primeiro nome temendo retaliações por parte da universidade. Estudante de graduação da USP, ele se instalou na reitoria durante os 50 dias e disse acreditar que o movimento colocou em questão a estrutura de poder da universidade.

"Saímos daqui vitoriosos, porque pautamos a imprensa nacional. Pautamos, aqui, a necessidade de discussão de reformas dos estatutos da universidade, porque essa estrutura de poder é envelhecida, caótica e não corresponde mais às necessidades do pessoal que está aqui hoje", afirmou.

Os estudantes e funcionários desocuparam o prédio da reitoria após acordo com a universidade a reitoria acatou praticamente todas as reivindicações dos estudantes. Ao saírem eles levavam faixas com dizeres como Desocupamos a reitoria para ocupar a USP, Vejam o realismo, fizemos o impossível e É só o começo.

Em nota, a reitora Suely Vilela ressaltou que a desocupação ocorreu sem violência: "A Universidade, apesar das dificuldades encontradas, conseguiu superar os entraves por meio do diálogo".

retirado do site do terra: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1707989-EI306,00.html

Comments: 0

Última contra-proposta enviada pelos assessores da EESC

24 Jun 2007 01:38

Última contra-proposta enviada pelos assessores da EESC.

Segue o termo de compromisso da desocupação da reitoria(a contra-proposta cita um item desse termo).

Comments: 1

Última proposta enviada pelos ocupantes do E1

24 Jun 2007 01:00

Última proposta dos estudantes

Comments: 0

Apoio da Unesp Bauru

22 Jun 2007 14:13

Reconhecemos a luta pela democracia e em defesa do ensino superior público no Estado que os estudantes da USP São Carlos têm empreendido.
Esses estudantes de São Carlos têm dado, junto às novas ocupações – Unesp de São Paulo, Unesp de Ourinhos, Unicamp – um novo ânimo ao movimento estudantil na atual conjuntura de mobilização. Vale ressaltar que, estadualmente, estamos unificados, organizados e mantendo as discussões que nos uniram, em torno dos decretos de Serra e, localmente temos todos nossas reivindicações específicas, que resultam da mesma lógica de destruição dos bens públicos no Estado. Estamos apenas no meio da luta.
Enquanto estudantes de uma universidade pública e unidos em torno dos mesmos objetivos, esperamos que a Diretoria da Escola de Engenharia de São Carlos atenda à solicitação dos estudantes e receba-os em reunião para discutir sua pauta de reivindicações.

Acreditamos que, em São Carlos, a direção local seja capaz de tomar iniciativas diferentes das tomadas pela direção do campus da Unesp de Araraquara, que não soube dialogar e, ao invés disso, utilizou-se da força policial.
Somos contrários à qualquer forma de repressão e à incapacidade de negociar que as instâncias superiores de nossas universidade, junto com o governo estadual, têm mostrado.

Estudantes em Greve da Unesp - Bauru

Comments: 0

Alunos aprovam proposta de saída da reitoria

22 Jun 2007 14:11

Reitoria da USP cede e alunos aprovam proposta de saída de prédio

CLAYTON FREITAS
da Folha Online

Os estudantes da USP (Universidade de São Paulo), que ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de maio, decidiram durante assembléia realizada na noite de quinta-feira (21) pôr fim à ocupação do prédio. Eles aprovaram uma proposta enviada pela direção da universidade formulada com base nas reivindicações feitas por eles e devem sair do prédio até as 16h desta sexta-feira (22).
A assembléia realizada pelos alunos teve início às 19h20 desta quinta-feira, com a presença de cerca de 300 estudantes.
A decisão foi tomada após a direção da universidade enviar uma carta aos alunos por intermédio de um grupo de notáveis da USP, aceitando praticamente todos os pontos estipulados por eles para a desocupação do prédio e que já estava em discussão havia mais de uma semana.
No entanto, os alunos colocaram duas condições para cumprir o documento: que ele seja assinado pela reitora da USP, Suely Vilela, e após o resultado da assembléia do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), marcada para a manhã desta sexta-feira, às 11h.
Assim como os alunos, os servidores receberão uma carta com as propostas da reitora. A tendência, segundo a Folha Online apurou, é que os servidores aceitem a carta e indiquem o fim da greve da categoria e aceitem a proposta a ser enviada a eles. A reitora também não deverá colocar obstáculos para assinar o documento pois já teria dado aval para o mesmo, apesar de não tê-lo assinado previamente.
Facilitadores
O documento foi enviado aos alunos por um grupo de cinco professores que se intitularam "facilitadores" de uma solução negociada entre a reitoria e os alunos. O grupo foi composto pelos professores Istevan Jancso, do IEB (Instituto de Estudos Brasileiros); João Adolfo Hansen, Paulo Arantes e Francisco de Oliveira, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP); e o professor Luis Renato Martins da ECA (Escola de Comunicação e Artes da USP).
Os cinco docentes, segundo eles, foram convidados pela direção da universidade. Eles se reuniram com a reitora e mantiveram conversas com integrantes da direção da universidade desde a última terça-feira, e, em paralelo, mantiveram conversas constantes entre alunos e servidores. Jancson afirmou que o cada linha do documento foi escrito de forma praticamente conjunta entre o grupo e a direção da universidade.
Eles chegaram por volta das 21h à reitoria ocupada. Impedidos de dar entrevistas ou revelar o teor do documento pelos alunos antes e depois da assembléia, eles apenas disseram que atuaram como "facilitadores" e que seria razoável que os estudantes apreciassem o documento.
A proposta recebeu o título Termo de Compromisso entre a Reitoria da USP e os Alunos. Antes de ler o documento, Jancson alertou aos alunos que nenhum dos docentes ali representava a reitoria, mas sim buscavam auxiliar para que houvesse um avanço diante do que denominou "paralisia dos entendimentos" entre a direção da universidade e os ocupantes. "Ela [a carta] não representa nem os 100% dos estudantes e funcionários, nem os 100% do que quer a reitoria. É um processo de aproximação bastante sólida para construção de um acordo", afirmou o Jancson.
Ele alertou, entretanto, que a não aceitação dos termos constantes no texto significaria a anulação total das propostas feitas pela reitoria até então.
A reportagem apurou que o recuo da reitoria em aceitar praticamente todas as imposições dos alunos para deixar o prédio foi um ultimativo para não acionar a tropa de choque da Polícia Militar para acompanhar o pedido de reintegração de posse, já expedido pela Justiça desde o dia 16 de maio.
Propostas
O texto contempla os principais pontos elencados pelos alunos nas condicionantes impostas por eles para deixarem o prédio e formulada no dia 12 de junho.
Os alunos não queriam ser punidos, assim como os funcionários, pelo que consideram atividades políticas e de greve na ocupação; manutenção de todos os pontos da última contraproposta apresentada pela reitora; audiência pública para discutir o Inclusp (Programa de Inclusão Social da USP), já aprovado pelo CO (Conselho Universitário), e, por fim, eles querem o reconhecimento da legitimidade do 5º Congresso Geral da USP para discutir a estatuinte, alusivo à Constituinte, só que no caso da USP a intenção é reformular o estatuto vigente.
A carta lida pelos professores aprova todos os pontos elencados pelos alunos. No caso do 5º Congresso, a reitoria se compromete a dar todo o apoio logístico para que ele ocorra e incluirá a data no calendário de atividades oficiais da universidade. Isso permitiria, por exemplo, que as aulas pudessem ser suspensas sem prejuízo a alunos, professores e servidores.
A reitora voltou a afirmar os pontos que havia sugerido desde o dia 8 de maio.
A proposta cita a construção de 334 moradias, sendo 198 no campus Butantã (zona oeste de São Paulo), 68 em Ribeirão Preto (314 km a norte de SP) e 68 vagas em São Carlos (231 km a noroeste). Os alunos exigiam quase o dobro: 594 moradias. O documento cita ainda a previsão financeira de R$ 500 mil para reformas nas moradias já existentes.
Em relação às reformas nos prédios da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e Fofito (Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), o texto informa que as definições a respeito desse assunto devem ser debatidas em uma reunião.
O texto cita ainda a provisão de café da manhã e alimentação aos domingos, a ampliação do horário de funcionamento dos ônibus internos do campus e a realização de um debate a respeito do prazo de júbilo, período máximo que o aluno tem para concluir as matérias.
O documento ainda cita o prazo de 120 dias para que as unidades apresentem a necessidade de docentes e seu plano de metas. O Termo de Compromisso volta a confirmar o que Suely já havia dito em reunião aos alunos: de que uma comissão composta por 16 integrantes, sendo oito professores e oito alunos e/ou servidores, teria 90 dias para avaliar as demais propostas (eram 18 itens no total, que em parte foram suprimidos pelas novas propostas).
Assembléia
Desde o início a assembléia realizada na quinta-feira foi tumultuada e tensa. As discussões entre as várias tendências diferentes de estudantes, entre eles alguns ligados aos partidos políticos PSTU, PSOL e PCO, chegaram até a um empurra-empurra a respeito do uso do microfone. Panfletos acusando o uso político foram distribuídos aos alunos presentes.
Durante a apresentação por parte dos professores, que durou quase uma hora, alguns alunos chegaram a gritar "pelegos". Os docentes não se importaram e continuaram a ler a carta. Eles saíram sem dar entrevistas a pedido dos alunos.
Depois de muito tumulto e bate-boca sobre como seria votado o texto enviado pela reitoria, os alunos fizeram votação do documento às 23h04 desta quinta-feira. Logo após a decisão de saída do prédio, alguns alunos já começaram a entrar no prédio e pegar seus pertences para ir embora.
Um grupo de cerca de 100 alunos insistiu em continuar a assembléia e tentar reverter o resultado até às 23h30, no entanto, como já havia sido votada a aceitação do documento, até o equipamento de som chegou a ser desligado.
Alguns alunos favoráveis à desocupação, se abraçaram e sorriam. Outros gritavam "pelegos" e perguntavam aos demais quanto haviam recebido da reitoria da USP para votar a favor do documento, o que significou na prática, a desocupação que já completava 50 dias.

Comments: 0

Comunicado dos ocupantes do E1 à comunidade acadêmica

22 Jun 2007 12:51

COMUNICADO À COMUNIDADE ACADÊMICA

São Carlos, 22 de junho de 2007.

Vimos através deste comunicar o que se segue:

1. Reafirmamos a necessidade e justeza de nossa luta em defesa da universidade pública, que neste atual momento tem pautado muitos temas importantes, dentre eles o da estrutura de poder na universidade e a ampliação de uma prática de controle e repressão sobre a comunidade acadêmica.

2. Nesse sentido, ressaltamos a importância de termos, com nossa ocupação, pautado esses dois temas, que por sinal estão fortemente associados. O tema do controle e repressão é uma das questões urgentes nesta universidade, onde vemos espaços públicos cada vez mais restritos, uma continua deslegitimação e ataque às entidades ou movimentos de estudantes e servidores e uma postura cada vez mais autoritária por parte de seus dirigentes.

3. Essa postura ficou, infelizmente, evidente nas atitudes arbitrárias e intransigentes que a Diretora desta Escola demonstrou nos últimos dias, dentre elas o fato de não querer marcar a reunião com os estudantes numa data próxima e confirmado a mesma apenas para a sexta-feira, dia 29/6.

4. Por fim, afirmamos nossa avaliação positiva de nossa entrada neste edifício e de tudo que ela evidenciou para nós e para a universidade. Por isso, estamos dispostos a nos retirarmos do edifício com as últimas propostas feitas pela diretoria garantidas e incluídas, de nossa parte, as seguintes condições:

a. Compromisso de não punição ou perseguição aos estudantes que se mobilizaram neste e noutros atos legítimos da greve;
b. Que a pauta da reunião marcada para o dia 29 possa ser modificada, com a retirada e/ou inclusão de outros pontos, devido à caducidade de alguns deles. Podemos confirmar a nova pauta até quarta-feira, dia 27/6.

Estudantes da ocupação do E1

Comments: 0

Nota de repúdio do fórum das seis

22 Jun 2007 12:32

O Fórum das Seis, que congrega as entidades representativas de docentes,
funcionários técnico-administrativos e estudantes das universidades
estaduais paulistas e do Centro Paula Souza, manifesta veemente repúdio
à utilização de expedientes policiais como foi o caso perpetrado contra
os estudantes no campus da Unesp de Araraquara na madrugada de 20/06/2007.

A defesa da autonomia das universidades estaduais paulistas se faz com
base na construção de estratégias de resolução dos seus conflitos
internos por meio do diálogo e da negociação entre as partes, o que
implica a compreensão de que as reivindicações dos setores que a compõem
se inserem numa perspectiva histórica, que deve ser devidamente
contextualizada, de modo que as questões postas sejam passíveis de
superação.

A utilização de força policial, na tentativa de resolver conflitos
instalados, ataca a autonomia universitária e coloca sob a tutela da
Secretaria da Justiça e da Segurança Pública a resolução de problemas
internos à universidade. Ao contrário, a adoção dessa postura contribui
para a configuração efetiva de um impasse que não interessa à sociedade.

Tal impasse só poderá ser rompido com a retomada das negociações. A
negociação é uma prerrogativa da autonomia universitária e o uso de
força ou de qualquer forma de punição aos que lutam por uma universidade
pública, gratuita, autônoma e democrática é inadmissível.

*São Paulo, 21 de junho de 2007.*

FÓRUM DAS SEIS ENTIDADES

Comments: 1

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 License.